Na figura seguinte, está indicada a provável situação de equilíbrio do barco nas condições indicadas. Observe-se que o fato dos compartimentos estanques serem laterais colabora para que o barco flutue quase fora d´água.
Pela simulação, estima-se que a borda lateral mergulhe cerca de 28cm. Nestas condições, a antepara longitudinal interna terá imersa apenas cerca de 2/3 de sua altura a partir da borda. O fundo interno do barco e o terço restante desta antepara estarão fora d´água.
A inclinação transversal desta antepara, que é a mesma do costado, deve garantir que a água embarcada escoe automaticamente durante o processo de desviramento até que a inclinação do barco chegue a cerca de 70graus Neste ponto, o paramento fica praticamente horizontal, deixando de favorecer o escoamento da água.
É provável que nesta posição, não haja mais água no interior do cockpit, como ocorre com um Laser, por exemplo. De qualquer forma, estima-se que a água remanescente, se houver, será mínima, facilitando a drenagem com balde e esponja.
Outra característica interessante é que o barco flutua com a popa completamente fora d´água. Isso significa que a inércia à torção do casco, a ser vencida para restaurar a posição vertical está minorada, reduzindo o trabalho necessário ao desviramento pela tripulação. Muito pior seria se a proa estivesse fora d´água e a popa submersa.
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