quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A primeira saída (saída?)

 Bastou o barco chegar à Marina que S. Pedro organizou uma semana inteira de chuva. O primeiro dia sem chuva foi o sábado dia 20 de novembro de 2010, o grande dia da primeira saída, com completa e total ausência de vento.  Só mesmo a vontade de usar o Tangerina a qualquer custo nos fez sair e boiar até uns 50 metros de distância da rampa.


Inúmeros curiosos acorreram em bando à Marina, tão logo souberam do lançamento do Tangerina, que acompanharam com o maior interesse, como se pode observar na foto acima.


 

 Nesta foto, vê-se um rapidíssimo través.


 Aqui uma orça cerrada.


Esta foto foi tomada exatamente no momento de uma forte rajada.


Escorando arduamente para conseguir retornar à rampa.


 Na foto acima, o detalhe de uma descoberta surpreendente.  O barco estava impossível de orçar porque a posição do centro de empuxo na vela estava  à frente do centro de resistência lateral.  Nesta foto e na anterior, há uma mãozinha mágica puxando a retranca para trás de forma a neutralizar a tendência de arribar.  Na próxima saída, a vela será montada na posição correta.


Com grande esforço da tripulação, o barco se arrasta de volta à rampa.


Finalmente, o retorno à  terra firme. O Panda na vela parece satisfeito por ter escapado dessa.


Preparação para subir na carreta.



Desmontando o barco, observado pelos amigos e parentes que foram prestigiar o evento.

Além  da posição incorreta da vela, constatamos que nossa posição a bordo estava muito à popa.  Os drenos instalados no espelho de popa ficaram imersos na água, revelando sua completa inutilidade já que deixavam a água entrar continuamente nesta posição. A atitude do barco prevista no projeto, com dois tripulantes, é a que mantém tanto a popa quanto a proa fora d'água.  Na primeira foto, nota-se que a popa está parcialmente imersa, coisa que os tripulantes que ficaram esgotando o barco com balde, já estavam cansados de saber.

Na próxima saída, os drenos serão fechados por um par de  rolhas de espuma e tentaremos sentar mais à frente, no limite de brigar com o desconforto de chutar o banco  e a bolina.

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